A operação apura suposto esquema de corrupção na prefeitura do Rio. Na semana passada, buscas foram realizadas na residência de Crivella e também no Palácio da Cidade, sede administrativa. O prefeito teve o celular apreendido.
De acordo com as investigações, Crivella seria líder de uma organização criminosa composta por integrantes do governo, que alicia empresários para a prática de vários esquemas de crime contra a administração pública.
Esse é o segundo pedido de impeachment contra o prefeito neste ano. O anterior tinha como base denúncias de que funcionários públicos estariam na porta de hospitais municipais impedindo o trabalho de repórteres da TV Globo. O pedido de abertura foi rejeitado em sessão plenária por 25 votos a 23. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instalada para investigar as denúncias relacionadas ao caso.
O novo pedido de impeachment precisa ser aceito pelo presidente da casa legislativa e sua admissibilidade precisa da aprovação por maioria simples de votos do plenário (26 parlamentares).
A reportagem procurou a assessoria do prefeito Marcelo Crivella, mas até o fechamento desta reportagem não houve resposta.