Paes toma posse chamando gestão de Crivella de “herança maldita”
O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do DEM, e seu vice Nilton Caldeira, do PL, tomaram posse na tarde desta sexta-feira (1º), em cerimônia restrita na Câmara Municipal.
No discurso de posse para seu terceiro mandato à frente do executivo carioca, Paes, de 51 anos, afirmou que pega a prefeitura com um cenário desastroso. Mas que não vai ficar olhando pra trás e reclamando do que chamou de "herança maldita".
Logo neste primeiro dia da sua administração, o novo prefeito do Rio publicou cerca de 70 decretos que estabelecem prazos e tarefas para o cumprimento de promessas feitas durante a campanha, como a recuperação dos sistemas de saúde, de ensino e de transporte, assim como a revitalização da região central da cidade.
Paes também antecipou que no domingo vai anunciar uma série de medidas de enfrentamento à covid-19. Entre elas, a criação de um comitê de especialistas, majoritariamente formado por pessoas de fora da prefeitura, um centro de Operações de Emergência para acompanhar a evolução da doença e abertura de 343 novos leitos hospitalares para atendimento de pacientes com o novo coronavírus.
Outro foco da sua gestão, segundo Paes, é o combate à corrupção, com a execução do programa Rio Integridade para mudar as práticas da administração pública.
O prefeito ainda destacou que quer fazer com que o Rio seja exemplo de práticas antirracistas, e que privilegiou a indicação de um secretariado jovem, para dar conta dos novos tempos e desafios de fazer um governo transformador.
Eduardo Paes comandou a capital fluminense entre 2009 e 2017. Também já foi vereador e deputado federal e, em 2018, concorreu ao cargo de governador, perdendo no segundo turno contra Wilson Witzel.
Antes do prefeito, a Câmara deu posse aos 51 vereadores eleitos e indicou a nova mesa diretora da Casa. Carlo Caiado, do mesmo partido de Paes, o DEM, vai presidir os trabalhos legislativos.