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Política

TRE-RJ não se manifestou sobre pedido de cassação de Cláudio Castro

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Cristiane Ribeiro* - Repórter da Rádio Nacional
07/05/2024 - 12:19
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (RJ), 23/03/2024 – O governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro ainda não se manifestou sobre o pedido de cassação do governador Cláudio Castro; do seu vice, Thiago Pampolha, e do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar.

O pedido feito pela Procuradoria Regional Eleitoral, órgão do Ministério Público Eleitoral do estado, refere-se a abuso de poder político e econômico e irregularidades em folhas de pagamento da Fundação Ceperj, que é o Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos, e também da Uerj, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. As acusações de ilícitos se referem ao ano de 2022.

O MPE pediu, ainda, a inelegibilidade de Castro e Bacellar por oito anos, a partir das eleições de 2022. Thiago Pampolha ficou de fora porque só ingressou na chapa de Castro pouco antes daquele pleito.

No pedido, de 117 páginas, os procuradores Neide Cardoso de Oliveira e Flávio Paixão argumentam que documentos e testemunhas comprovam o uso eleitoral da máquina pública e de servidores temporários como cabos eleitorais da chapa de Castro e de políticos da sua base aliada.

Em relação à Fundação Ceperj e a Uerj, os procuradores dizem que as investigações apontam que projetos das instituições foram usados para recrutamento de milhares de pessoas em favor da reeleição de Castro, o que acabou acontecendo no primeiro turno.

A procuradoria solicitou ainda a inelegibilidade por oito anos de outros seis investigados.

Por meio de nota, a defesa do governador informou que ele tem prestado todos os esclarecimentos aos órgãos de controle e que após as denúncias, determinou a extinção dos projetos da Fundação Ceperj.

O presidente da Alerj informou que “o MP se pautou em matérias jornalísticas e que não foram produzidas provas de que ele cometeu irregularidades”.

Não conseguimos contato com as defesas de Thiago Pampolha e dos outros citados.

*Com informações da Agência Brasil

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