Além da pandemia do novo coronavírus, pessoas acima de 60 anos também são as mais atingidas por outra doença já conhecida dos brasileiros: a dengue. Infectologista alerta sobre os cuidados para evitar a superlotação do sistema de saúde.
O Brasil já tem mais de 180 mil casos suspeitos de dengue em 2020. Os dados do Ministério da Saúde são das sete primeiras semanas deste ano. 32 mortes por dengue já foram confirmadas e outras 115 permanecem em investigação.
Além da febre e da dor de cabeça, as duas doenças pouco têm em comum. A dengue é transmitida por um mosquito, traz problemas gastrointestinais e dor no corpo. Já a Covid-19 atinge o sistema respiratório.
A infectologista Eliana Bicudo explica que o grande problema é que todas tem a sua gravidade e uma mortalidade que preocupa.
De acordo com a médica, as duas doenças vão ocorrer paralelamente. A preocupação é de como ficará a situação das unidades de saúde, já cheias, com a soma das demandas de dengue e coronavírus.
“Imagina a superlotação? Se a gente não administrar isso bem, vai ter um colapso. Colaborem para que a gente possa atender realmente os graves. Só procurar os prontos socorros se tiver sinais de falta de ar, uma febre alta. No caso da dengue, diarreia, desidratação, lentidão de raciocínio e sinais de hemorragia.”
A infectologista destaca que as duas doenças podem ser barradas ou recuadas com medidas simples.
“Se a gente lembrar que basta a gente evitar água parada, que a gente tenha toalete respiratória, que a gente higienize as mãos com bastante frequência. Ou seja, é uma participação tanto da comunidade como individual para conter as duas infecções. Se a gente controlar direitinho, a gente vai conter ambas.”
As duas doenças tem o mesmo grupo de risco. 62% dos óbitos confirmados por dengue são de pessoas acima de 60 anos. No Brasil, 25 mortes confirmadas por coronavírus são de idosos, com idades entre 60 e 96 anos.
Por isso, fica o alerta que circula nas redes sociais: aproveite a quarentena e limpa o quintal!
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