Butantan confirma venda de 2º lote da CoronaVac para o governo federal
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, informou nesta sexta-feira que o Ministério da Saúde deve assinar na próxima terça, dia 2, o contrato para a compra de uma segunda remessa da CoronaVac.
A primeira leva, com 46 milhões de doses da vacina, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, já começou a ser usada. Mas só deve ser concluída no mês de abril, quando deve começar a entrega do segundo contrato, com 54 milhões de doses, no total de 100 milhões.
Dimas Covas comemorou o anúncio, mas não informou o prazo para concluir toda a encomenda.
Na quarta-feira, o governo federal afirmou que o Ministério da Saúde teria até 30 dias após a conclusão da entrega da primeira encomenda, de 46 milhões de doses, para decidir se compraria mais 54 milhões.
O anúncio da compra de 100 milhões de doses da CoronaVac foi feito no dia 7 de janeiro, pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco. Naquele dia, ele explicou o motivo da compra em duas etapas.
O presidente do Butantan, Dimas Covas, informou que o instituto e a Sinovac também negociam a exportação de doses da CoronaVac para países vizinhos. Inicialmente, meio milhão de doses. Covas disse, no entanto, que o Brasil continua sendo prioridade e só vai exportar o excedente desses 100 milhões de doses negociados com o Ministério da Saúde.
De acordo com o governo, além de 100 milhões de doses da CoronaVac, existe a previsão de o Brasil receber mais 254 milhões de doses de vacina. 42 milhões são pelo consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde. Outros 212 milhões de doses chegarão por meio da Fiocruz: os 2 milhões já distribuídos, mais 100 milhões comprados na encomenda tecnológica feita à Universidade de Oxford e à farmacêutica AstraZeneca, e outros 110 milhões que a própria Fiocruz vai fabricar no segundo semestre.