O Governo do Distrito Federal confirmou que vai antecipar a segunda dose para quem tomou as vacinas AstraZeneca e Pfizer. O intervalo entre as aplicações vai passar de 90 para 60 dias.
O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, disse que foi um pedido feito pelo governador Ibaneis Rocha e que os detalhes ainda está em analise.
O que se sabe até agora é que os profissionais de educação terão prioridade, para que as aulas voltem a ser presenciais a partir de 2 de agosto.
Ainda sobre o setor de educação, o governo do Distrito Federal informou que separou a vacina Janssen, de dose única, para imunizar 20 mil profissionais da rede pública. Mas, até agora, só 12.800 estão vacinados, o que representa 64% da categoria. Agora, essas vacinas serão remanejadas para os trabalhadores do ensino particular.
O governo do DF também alertou para a baixa procura da segunda dose. A expectativa era que 11 mil pessoas fossem aos postos no último fim de semana, para concluir a imunização, mas somente mil delas apareceram.
O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou que o objetivo é, ao mesmo tempo, incentivar os vacinados a tomarem a segunda dose e aplicar o imunizante dentro da validade.
Os secretários também apresentaram dados sobre a pandemia no DF. Ainda não existe registro da chegada da variante delta do novo coronavírus e o índice de transmissão está em 0,91. Isso significa que cada 100 pessoas com covid-19 contaminam outras 91.
Em uma semana, os números de novos casos e de mortes reduziram em todas as faixas etárias no Distrito Federal. Os novos casos caíram 18% e as mortes por covid tiveram queda de 32%. A vacinação impactou no perfil dos infectados. Este ano, quem lidera no DF são os adultos de 30 a 39 anos. Desde o dia primeiro de janeiro, já são quase 44 mil casos. Ao longo de todo o ano passado, foram 66 mil casos nesse grupo.
