Estados retomam restrições a eventos e comércios devido à Covid
![Tomaz Silva/Agência Brasil Pessoas com máscara caminham no centro do Rio de Janeiro](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O rápido aumento de novos casos de Covid, com avanço da variante Ômicron, além dos surtos de Influenza, fizeram alguns estados retomarem restrições a eventos e alguns comércios, como o de alimentação.
Ceará, Amazonas, Piauí, Paraíba, Distrito Federal e Maranhão já anunciaram novas medidas ou prorrogaram as restrições de circulação nos últimos dias.
E nesta semana, mais dois estados entraram para este grupo que tenta conter o avanço da pandemia: Bahia e Pernambuco.
O governo baiano publicou decreto nessa terça-feira reduzindo de 5 mil para 3 mil pessoas a capacidade máxima para eventos em todos os estádios. Já o governo de Pernambuco reduziu de 7 mil e 500 para 3 mil o número máximo de pessoas em eventos abertos e mil pessoas em espaços fechado, exigindo teste negativo para covid para eventos acima de 300 pessoas.
O governo pernambucano também vai exigir o comprovante de vacinação nesses locais e também nos restaurantes e bares, onde a retirada da máscara é frequente. O secretário de saúde do estado, André Longo, afirmou que as novas medidas valem a partir desta sexta-feira (14) até o próximo dia 31 de janeiro.
O secretário de saúde de Pernambuco informou que o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave cresceu 50% em uma semana e 138% em 15 dias, aumentando os pedidos por UTI no estado em 82% em duas semanas.
A epidemiologista Jessem Orellana, da Fiocruz Amazonas, avalia que as restrições ainda são tímidas diante de um avanço tão rápido da contaminação.
No Brasil, os casos de Covid-19 por dia aumentaram em mais de quatro vezes no intervalo de uma semana. No dia 3 de janeiro, a média móvel estava em 8 mil e 400 casos diários. Sete dias depois o número chegou a 36 mil casos por dia. Já o número de óbitos cresceu 30% na mesma semana, saindo de 96 óbitos diários para 126 óbitos na média dos últimos 7 dias. Esses dados são compilados pelo CONASS, o Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde.
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