Cerca de um mês após anunciar o fim da emergência em saúde pública no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou da Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça. Nesta segunda-feira, segundo dia do encontro, Queiroga fez o discurso aos presentes e destacou a importância do SUS no combate à covid-19, além da vacinação que alcançou quase 80% da população na segunda dose no Brasil.
O ministro da Saúde mencionou que o Brasil “tem um dos maiores sistemas de acesso universal do mundo”, se referindo ao SUS. Acrescentou que o ministério investiu mais de US$ 110 bilhões de dólares no na saúde pública, “o que permitiu triplicar nossa capacidade de vigilância, e ampliar a atenção primária e especializada à saúde.”
Também no discurso à OMS, Queiroga mencionou a expansão da capacidade de o Brasil produzir vacinas contra covid-19. Segundo ele, a tendência é que as vacinas sejam cada vez mais seguras, eficazes e que garantam mais proteção diante de novas variantes do vírus da covid.
Ainda sobre a doença que provocou a morte de mais de 6 milhões de pessoas em todo mundo e responsável pela decretação da pandemia, há dois anos, Marcelo Queiroga finalizou o discurso citando os que morreram no Brasil. O titular da saúde brasileira reafirmou o compromisso de cuidar “daqueles que ainda têm sequelas decorrentes da covid-19, bem como daqueles que perderam oportunidades no nosso sistema de saúde.”
Lembrando que, no Brasil, mais de 650 mil pessoas perderam a vida para a covid-19 desde o início da pandemia. Isso coloca o país na segunda posição mundial da lista de total de mortes registradas desde o início da pandemia pela OMS. Em primeiro, estão os Estados Unidos.
A Assembleia Mundial da Saúde ocorre, presencialmente, na Suíça, pela primeira vez desde o início da pandemia.