O cigarro eletrônico faz menos mal do que o cigarro comum? Proibido desde 2009 no Brasil, a comercialização desse produto, os famosos vapes, tem crescido no país, em especial no público mais jovem.
Nessa semana, a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, determinou que 32 empresas suspendam a comercialização de cigarros eletrônicos e promete multá-las em 5 mil reais, ao dia, em caso de descumprimento.
Para conhecer melhor os efeitos do cigarro eletrônico à saúde, entrevistamos o médico pneumologista Paulo Corrêa, coordenador da Comissão de Tabagismo da Associação Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
O especialista nos conta que o cigarro eletrônico é tão ou mais prejudicial que o cigarro comum e que a juventude é atraída pela falta de odor da fumaça, pelos sabores das essências, e pela propaganda realizada principalmente por influencers nas redes sociais, que sugerem que o produto seria menos prejudicial que o cigarro comum, o que não é verdade.