O uso da telemedicina, uma alternativa que cresceu durante a pandemia de covid-19, deve ser incorporado, aos poucos, ao sistema de saúde brasileiro. É o que aponta uma pesquisa realizada com quase 1.200 médicos do Maranhão e de São Paulo. O estudo, conduzido por pesquisadores das Universidades de São Paulo, Federal do Maranhão e da Queen Mary University, de Londres, foi publicado no fim de setembro, em uma revista inglesa especializada em saúde pública.
Segundo Mário Scheffer, professor de Medicina Preventiva da USP, a telemedicina é um conceito mais abrangente do que apenas consultas online. Durante a pandemia, a prática foi mais utilizada entre profissionais da área para: discussão de casos clínicos (55%), mas também para reuniões de serviço (48%) e capacitação (40%). Menos de um terço dos médicos entrevistados disseram ter realizado consultas on-line com os pacientes.
No período da pandemia, a telemedicina foi mais praticada no setor privado do que no SUS - Sistema Único de Saúde. A tecnologia ajudou mesmo em serviços ambulatoriais, permitindo a consulta a especialistas que não estavam disponíveis presencialmente no atendimento ou nas Unidades de Terapia Intensiva.
Em março de 2020, no início da pandemia, o Conselho Federal de Medicina liberou a telemedicina provisoriamente. E, em maio deste ano, a prática foi regulamentada em definitivo. Entretanto, de acordo com os pesquisadores, a regulamentação precisa melhorar para evitar, por exemplo, que planos de saúde vendam serviços de menor preço e pior qualidade. Há também pontos de preocupação: o uso indiscriminado da telemedicina sem necessidade, a remuneração de médicos e questões éticas, como a segurança de dados dos pacientes.
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