Foi identificado um caso de raiva canina na capital paulista; o primeiro registrado em 40 anos. A notificação, feita pelo Instituto Pasteur no dia primeiro de setembro, é de um cão do bairro Butantã.
O caso segue em investigação pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde. Mas, por causa desse registro, a Secretaria Municipal da Saúde começou uma série de ações, como a vacinação dos animais casa a casa, na área de abrangência, por tempo indeterminado. Nos dias 1º e 2 de setembro, já foram visitados quase 400 imóveis e vacinados mais de 360 animais, como parte das atividades de bloqueio.
A cidade não registrava casos de raiva em cães, da variante canina, desde 1983. Já quanto a variante transmitida pelo morcego, mais comum, o último caso aconteceu em 2011.
A prefeitura de São Paulo disponibiliza imunização gratuita contra a raiva para cães e gatos, durante todo o ano, em 18 postos fixos espalhados pela cidade, e também em postos volantes distribuídos pelo município.
Mas, em qualquer cidade, é importante lembrar que a vacinação contra a doença deve ser feita anualmente em cães e gatos, para o controle da doença nos animais e, consequentemente, para a saúde da população humana.
A vacina antirrábica deve ser aplicada nos animais a partir dos três meses de idade. A secretaria da Saúde recomenda que, em casos de acidentes por mordedura ou arranhadura de cães e gatos, deve-se procurar imediatamente o atendimento médico para avaliação e monitoramento.