Dia de Combate ao Aedes aegypti: país supera casos de dengue de 2022
O Brasil já registrou, em 2023, mais de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue. O número supera as notificações feitas ao longo de todo o ano passado, cerca de 1,4 milhão, e é quase 3 vezes maior do que os números de 2021.
Mas esta é apenas a doença mais comum causada pelo mosquito Aedes aegypti. Tem também a Zika e a chikungunya. Desde o ano 2000, foram cerca de 20 milhões de diagnósticos das três doenças somadas.
Mas a proliferação do mosquito e, consequentemente, dessas doenças pode ser diminuída com a ajuda da população. Por isso, neste domingo foi celebrado Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti.
De acordo com o Ministério da Saúde, o clima quente colabora para a reprodução do mosquito, mas ações realizadas entre abril e setembro deste ano em parceria com os estados e municípios resultaram na “expressiva queda” de 97% do número de casos notificados de dengue no Brasil.
Para se ter uma ideia, de 9 a 15 de abril, foram mais de 114 mil notificações da doença. Já entre 27 de agosto e 2 de setembro, os casos não chegaram a 3,3 mil.
De acordo com a pasta, R$ 84 milhões foram investidos na compra de adulticida e larvicida para as ações de combate ao mosquito no país. O Centro de Operações de Emergência de Arboviroses também foi mobilizado para dar apoio direto aos estados com maior número de casos e óbitos por dengue e chikungunya.
Além disso, foram adotadas novas estratégias, como a liberação, em locais específicos, de mosquitos infectados com uma bactéria que impede o desenvolvimento das vírus causadores das doenças.
Mas, apesar de todas as iniciativas para prevenir as arboviroses, é preciso que a população contribua com as já conhecidas medidas: evitar água parada; esvaziar garrafas; não estocar pneus em áreas descobertas; não deixar acumular água em lajes ou calhas; colocar areia nos vasos de planta; e cobrir bem tonéis e caixas d’água.