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Saúde

Governo pede para Anvisa agilizar aprovação de medicamentos

O pedido foi feito durante inauguração de fábrica farmacêutica
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Gabriel Brum - repórter da Rádio Nacional
23/08/2024 - 15:30
Brasília
Hortolândia (SP) - 23.08.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de inauguração da fábrica da EMS, no Auditório Emiliano Manuel Sanchez da sede da EMS. Hortolândia - SP.

Foto: Ricardo Stuckert / PR
© Ricardo Stuckert / PR

Em resposta a um pedido feito pelo setor farmacêutico, o presidente Lula disse que vai tentar acelerar a aprovação de remédios na Anvisa. A declaração aconteceu durante inauguração de uma nova fábrica de medicamentos para obesidade e diabetes, nesta sexta-feira (23).

"É preciso a Anvisa andar um pouco mais rápido para aprovar os pedidos que estão lá. É uma demanda que nós vamos tentar resolver."

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o Ministério já trabalha junto com a Agência para agilizar a aprovação de produtos.

"Uma priorização da análise, interação com a diretoria que cuida do registro da liraglutida. Nós vimos hoje que essa informação é segura, que até outubro nós teremos o registro desse importante medicamento."

Hortolândia (SP) - 23.08.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de inauguração da fábrica da EMS, no Auditório Emiliano Manuel Sanchez da sede da EMS. Hortolândia - SP.

Foto: Ricardo Stuckert / PR
Hortolândia (SP) - 23.08.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de inauguração da fábrica da EMS, no Auditório Emiliano Manuel Sanchez da sede da EMS. Hortolândia - SP.

Foto: Ricardo Stuckert / PR - Ricardo Stuckert

As substâncias que vão ser produzidas nessa fábrica em Hortolândia, em São Paulo, são os chamados peptídeos, que funcionam como o hormônio natural, e reduzem efeitos colaterais e custos. Os novos produtos devem ser autorizados em outubro.

A nova fábrica da EMS recebeu R$ 48 milhões de financiamento do BNDES. A unidade faz parte da estratégia do governo para reduzir a dependência de insumos estrangeiros para atender a demanda da saúde pública no país.

De acordo com a empresa, essa unidade vai gerar 150 novos empregos diretos e cerca de outros mil indiretos.

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