![REUTERS/Daniel Becerril Civil Protection members hand out bottles of cold water during a heat wave, in Monterrey, Mexico May 9, 2024. REUTERS/Daniel Becerril](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Mais de 30 milhões de crianças no Brasil enfrentam pelo menos o dobro de dias extremamente quentes a cada ano, em comparação a seus avós. É o que mostra novo levantamento do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), divulgado nesta segunda-feira.
O objetivo do estudo é alertar para a importância de lideranças municipais investirem em medidas voltadas à resiliência climática e à garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
A análise fez uma comparação entre as médias dos anos 1970 e as do período 2020-2024. E, concluiu que os dias com temperaturas acima de 35 graus Cº, estão aumentando. No Brasil, a média de dias extremamente quentes passou de 4,9 ao ano na década de 1970 para 26,6 na década de 2020.
O relatório aponta, também, para o aumento das ondas de calor, ou seja, períodos de 3 dias ou mais em que a temperatura máxima está mais de 10% acima da média local. As crianças e os adolescentes são os que sentem por mais tempo e com maior intensidade os impactos desse e de outros eventos climáticos extremos, como enchentes, secas e fumaça produzida por queimadas.
O calor extremo causa estresse térmico no corpo, o que ameaça a saúde e o bem-estar também de mulheres grávidas. Os resultados são desnutrição infantil e maior vulnerabilidade a doenças infecciosas, como malária e dengue.
E, aproveitando a proximidade das eleições, o Unicef pede aos candidatos que se comprometam a preparar as cidades para enfrentar e lidar com as mudanças climáticas, com foco especial nas necessidades e vulnerabilidades dos menores.
A agência das Nações Unidas sugere, ainda, a adaptação de serviços públicos, de infraestrutura e comunidades para resistirem a seus efeitos.
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