Força-tarefa investiga rachadinhas na assembleia legislativa do Rio
O Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (20), como parte de mais uma investigação sobre possível prática de rachadinha em um gabinete da Assembleia Legislativa. Os mandados foram cumpridos na capital e em Niterói, Região Metropolitana, mas não foram divulgadas mais informações porque, segundo o MP, as investigações estão sob sigilo. O material apreendido será analisado para instrução de inquérito policial.
A prática conhecida como rachadinha já é investigada na Alerj desde 2018, quando um relatório do então Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, identificou movimentações suspeitas nas contas de assessores de diversos parlamentares. O inquérito resultou na prisão de Fabrício Queiroz, assessor do então deputado estadual e agora senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), denunciado pelo MPRJ e apontado como operador do esquema no gabinete do parlamentar. Em julho, o deputado Marcio Pacheco (PSC) também foi denunciado pelo Ministério Público do estado, sob acusação de promover rachadinha em seu gabinete.
Por meio da fraude, parte do salário de assessores e funcionários contratados no gabinete é devolvida ao parlamentar titular do mandato.