Operação prende 49 por crimes sexuais contra crianças e adolescentes
Desvendar e punir as pessoas que cometem crimes sexuais contra crianças e adolescentes que circulam na internet. Esses são os objetivos da Operação Luz na Infância, do Ministério da Justiça, que teve a sua 7ª fase, nesta sexta-feira (06) no Brasil. A ação conta com o apoio das polícias civis de 10 estados brasileiros. Estão sendo realizadas também frentes de ações na Argentina, Panamá, Paraguai e Estados Unidos.
Até o início da tarde, 49 investigados foram presos em flagrante nos estados onde a operação acontece. Entre eles São Paulo, Santa Catarina, Pará e Paraná. Além das prisões, havia 137 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos. Como a operação ainda está em andamento, o balanço final ainda será divulgado.
O coordenador do laboratório de operações cibernéticas do Ministério da Justiça, Alessandro Barreto, detalha a importância da integração com outros países para combater esse tipo de crime.
Além das prisões, os policiais também encontraram um estúdio de filmagem de abusos sexuais contra crianças e adolescentes, em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
O coordenador do laboratório de operações cibernéticas do Ministério da Justiça, Alessandro Barreto, falou sobre a importância desse tipo de apreensão.
Aqui no Brasil, quem armazena conteúdo sexual com crianças e adolescentes pode pegar pena de 1 a 4 anos de prisão; o compartilhamento de materiais desse tipo pode resultar em detenção de 3 a 6 anos; e no caso de produção, a pena varia de 4 a 8 anos de prisão.
Nas 6 fases anteriores da Operação Luz na Infância, 640 pessoas foram presas em todo o Brasil por crimes sexuais contra crianças e adolescentes na internet.