Começou nesta segunda-feira (07) com atraso de duas horas, o julgamento de mais cinco acusados de envolvimento no assassinato do pastor Anderson do Carmo. Ele foi executado a tiros na residência em morava com a família, no bairro de Pendotiba, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no dia 16 de junho de 2019. A sessão ocorre no Fórum da cidade. Ao todo, serão ouvidas 30 testemunhas de acusação e de defesa.
A delegada que conduziu a investigação Bárbara Lomba, foi a primeira a falar. A expectativa é que o julgamento dure três dias.
A ex-deputada federal, pastora e cantora gospel Flordelis dos Santos de Souza, esposa de Anderson, e acusada de mandante do crime, chegou ao fórum por volta das 8h em um carro da Secretaria de Administração Penitenciária. Ela responde por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Pesam ainda contra a ex-deputada tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
A filha biológica de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues e os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva também estão sendo julgados. Os três respondem por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.
De acordo com a acusação, a tentativa de homicídio contra o pastor Anderson, ocorreu de forma continuada com a adição de veneno nas refeições e bebidas servidas à vítima.
A última ré no julgamento de hoje é a neta de Flordelis, Rayane dos Santos Oliveira, acusada de homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.
O Júri Popular é composto por três mulheres e quatro homens.