As investigações sobre o sumiço de 21 metralhadoras no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, prosseguem em sigilo, de acordo com nota enviada na manhã desta segunda (16) pelo Comando Militar do Sudeste.
No último dia 10 de outubro, a inspeção no arsenal de guerra revelou discrepância e o sumiço de 21 metralhadoras, 13 delas seriam calibre ponto 50, com capacidade de perfurar aeronaves.
Ainda de acordo com o comando do Exército, as armas desaparecidas estavam inservíveis e tinham sido recolhidas para manutenção.
De acordo com levantamento da Ong Sou da Paz, esse é o maior furto de armas do exército desde 2009, quando 7 fuzis foram roubados de um quartel em Caçapava, cidade do Vale do Paraíba. Posteriormente os 7 fuzis foram encontrados novamente.
De acordo com Bruno Langenini, gerente de projetos do instituto, a alegação de que as armas estavam em manutenção não diminui o perigo que essas armas podem representar à população.
Como medida administrativa, o exército mantém 480 militares aquartelados, isto é, eles estão proibidos de sair do quartel e todos estão sendo ouvidos para contribuírem nas investigações.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do estado disse lamentar o desaparecimento das 13 armas, e falou que não foi oficialmente comunicada sobre o fato e que a polícia civil e militar vão empreender massivos esforços no sentido de localizar o material roubado e evitar que haja consequências catastróficas à população .