38 militares são punidos com prisão domiciliar por furto de armas
Quatro meses após o caso do furto das 21 armas de grosso calibre num quartel de Barueri, na Grande São Paulo, 38 militares foram punidos em processos administrativos, de acordo com informações do Comando Militar do Sudeste.
Ainda de acordo com o Comando, o Inquérito Policial Militar foi prorrogado pela justiça militar da União em caráter excepcional, por se tratar de um caso que demanda produção de muitos elementos e do retorno das informações pesquisadas. O Inquérito corre em sigilo.
As 21 armas foram furtadas no dia 7 de setembro, mas a falta delas foi notada somente mais de um mês depois. 19 delas foram recuperadas até agora, nove aqui no estado de São Paulo e 10 no Rio de Janeiro. De acordo com especialistas, as armas furtadas têm alto poder destrutivo e poderiam derrubar até aeronaves.
Este foi maior caso de furto de armas no Exército desde 2009. Naquele ano, 9 fuzis foram roubados de um quartel de Caçapava, no interior paulista. Todos foram posteriormente recuperados