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Segurança

RJ: Segurança Pública pede transferência de presos do Comando Vermelho

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Carolina Pessoa - repórter da Rádio Nacional
20/08/2024 - 17:45
Rio de Janeiro
Brasília (DF) 17/03/2024 - O miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi transferido da Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1), no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio, para a Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Foto: CNJ/Divulgação
© CNJ/Divulgação

Diante de recentes casos de violência no Rio de Janeiro, o secretário de Segurança Pública do estado, Victor Santos, afirmou nesta segunda-feira (19) que as autoridades de segurança do estado vão pedir a transferência de traficantes do Comando Vermelho, presos no sistema prisional do Rio, para presídios federais. 

O objetivo é dificultar a possibilidade de contatos dos líderes com integrantes da facção criminosa que estão fora do presídio.

De acordo com o secretário, a medida é uma resposta do Governo do Estado do Rio aos atos de violência comandados de dentro da cadeia com a finalidade de dominar territórios ocupados por facções rivais.

“Foram vários ataques de retomada de territórios, ataques do Comando Vermelho, que é a principal facção que vem causando esse tipo de transtorno ao estado do Rio de Janeiro. O governador determinou que fizéssemos um trabalho de inteligência, verificando quais lideranças do Comando Vermelho poderiam estar envolvidas, que de alguma maneira, mesmo presas, continuam exercendo uma liderança sobre os seus liderados que estão soltos em comunidades do Rio”.

Entre os conflitos estão o atentado a tiros na praça Barão de Drummond, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, na noite deste domingo. A praça estava cheia no momento do ataque. No mesmo bairro, no início do mês, outro tiroteio deixou mortos, entre eles um menino de apenas 13 anos.

A decisão foi tomada após reunião da secretaria de Segurança Pública com representantes do setor de Inteligência das secretarias de Polícia Civil, Polícia Militar e de Administração Penitenciária e representantes do Ministério Público Estadual, no Centro Integrado de Comando e Controle.

Procurada, a Secretaria Nacional de Políticas Penais não respondeu sobre o recebimento do pedido até o fechamento da reportagem.

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