Banco de Sangue de São Paulo tem estoques em nível crítico

Os estoques do Banco de Sangue de São Paulo estão em estado crítico. Segundo a instituição, há necessidade, especialmente, dos tipos sanguíneos negativos O, A e B.
O tipo sanguíneo O negativo é fundamental por ser considerado doador universal, usado em casos de extrema urgência, quando não há tempo para comprovar exames do paciente.
De acordo com a líder de captação do banco de sangue, Bibiana Alves, a pandemia do novo coronavírus tem impactado na doação, o que contribuiu para reduzir os estoques. “Esperamos que agora, neste começo de ano, quando temos uma esperança no enfrentamento à covid-19, com o início da vacinação, as pessoas se sensibilizem mais para a questão da doação de sangue".
O banco de sangue, localizado na região do Paraíso, zona sul paulistana, está seguindo os protocolos para evitar a disseminação do novo coronavírus e garantir a segurança dos doadores.
Requisitos
Para fazer a doação é preciso levar um documento de identificação; ter entre 16 e 60 anos; pesar no mínimo 50 quilos; não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.
Algumas doenças crônicas, como diabetes com necessidade de insulina, e doenças sexualmente transmissíveis podem ser impedimentos à doação. É preciso esperar pelo menos um ano após procedimentos com piercings e tatuagens.
Devido aos protocolos ligados à covid-19, pessoas que tiveram sintomas gripais devem aguardar pelo menos 30 dias antes de fazer a doação e após viagem ao exterior, 15 dias.
O Banco de Sangue de São Paulo funciona na Rua Tomas Carvalhal, 711, no bairro do Paraíso. O telefone de contato é 11 3373 2000.


