A taxa de desocupação do país no trimestre móvel encerrado em janeiro ficou em 11,2%. O resultado é 0,4 ponto percentual menor do que o registrado no trimestre encerrado em outubro. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a redução na desocupação foi de 0,8 ponto percentual.
O Brasil ainda tem, no entanto, 11,9 milhões desempregados. As informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a Pnad Contínua, foram divulgadas nesta sexta-feira, pelo IBGE.
A analista do IBGE Adriana Beringuy explica que a queda na taxa de desocupação tem uma explicação sazonal e não necessariamente revela a recuperação do mercado de trabalho.
“Essa queda agora está muito relacionada a um efeito sazonal, de processo de interrupção por procura de trabalho. As pessoas, em função de férias, se retiram temporariamente da procura, ou seja, há menos pressão sobre o mercado de trabalho, fazendo essa taxa cair”.
Os dados mostram que o contingente de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu em relação ao trimestre anterior. O aumento foi de 1,5%, ou 540 mil pessoas. Na comparação com o mesmo período de 2019, o aumento foi de 2,6%.
A categoria dos empregados sem carteira assinada no setor privado ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e cresceu 3,7% se comparada ao mesmo trimestre do ano passado. Adriana Beringuy detalha que os resultados ainda refletem o desempenho da economia em 2019.
“Ainda muito influenciado pelos bons resultados dos meses de novembro e dezembro de 2019, a gente entra 2020 com um janeiro muito influenciado pelos resultados do fim de 2019”.
A população ocupada no país é de 94,2 milhões trabalhadores, sendo que 40,7% deles ainda estão na informalidade, um total de 38,3 milhões pessoas.
A Pnad mostra ainda que estão subutilizadas, ou seja, trabalhando menos do que gostariam ou poderiam, 26,4 milhões de pessoas, número 2,7% menor do que no período anterior.
A quantidade de desalentados – aqueles que desistiram de procurar trabalho –não mudou na comparação trimestral e anual, e continua próximo do recorde da série histórica, que foi de 4,4% da força de trabalho em 2019. A taxa no trimestre encerrado em janeiro foi de 4,2% da força de trabalho, 4,7 milhões desalentados.
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