Uma boa notícia para os amantes de games: o imposto de importação sobre os videogames e acessórios para jogos eletrônicos está mais barato. Uma oportunidade, por exemplo, para dar um upgrade nos consoles e até nos monitores utilizados para jogar. 
As alíquotas, que são os percentuais utilizados para calcular o valor cobrado de imposto, caíram 10% para consoles e máquinas de jogos de vídeo, partes e acessórios. Na prática, as cotas de 16% a 40% agora são de 6% a 30%.
A medida já havia sido anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro essa semana, mas está valendo desde que foi publicada no diário Oficial dessa terça-feira (27).
O secretário de Cultura, Mário Frias, disse que a redução é uma forma de valorizar o entretenimento no país.
Sonora: "A indústria do Entretenimento está sendo muito valorizada por esse governo, em especial o universo dos games. É a segunda diminuição de impostos no setor de games durante essa gestão. Em 2019, já tinha baixado de 50 para 40%. Essa redução de impostos facilita o acesso dos consumidores aos produtos".
A notícia não tão boa é que essa redução de imposto não vale para os jogos, o que Alexandre Costa acha uma pena. Ele, que atua no desenvolvimento de games numa empresa em Brasília, faz até uma sugestão: reduzir o custo de produzir os jogos e dar incentivos para a compra dos kits específicos de produção dos games poderia dar bastante retorno econômico para o país:
Sonora: "Até onde eu saiba da lei, ela não barateou o custo de produzir jogos para esses consoles. Então, se houvesse uma facilidade dessas empresas menores de jogos adquirirem esses produtos, seria mais fácil produzir para os consoles, e aí sim a gente teria uma vantagem boa com essa redução dos impostos para o consumidor dos jogos".
Em nota, o Ministério da Economia informou que ainda não tem informações do impacto financeiro dessa medida para o país, mas que dados relacionados a esse tema serão divulgados em breve.
