As vendas do comércio varejista brasileiro ficaram estáveis na passagem de setembro para outubro, com taxa de -0,1%, após dois meses consecutivos de queda.
Com esse resultado, divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE, o varejo encontra-se 6,4% abaixo do patamar recorde, alcançado em outubro de 2020.
No ano e em 12 meses, o setor acumula ganho de 2,6%.
A Pesquisa Mensal do Comércio aponta que o resultado de estabilidade no campo negativo foi influenciado por cinco das oito atividades investigadas. Entre elas, as variações mais intensas foram registradas pelos setores de livros, jornais, revistas e papelaria, móveis e eletrodomésticos, combustíveis e lubrificantes e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
O segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos também ficou estável na mesma comparação.
Já os setores que registraram crescimento nas vendas no período foram tecidos, vestuário e calçados, outros artigos de uso pessoal e doméstico e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação.
Na comparação com outubro do ano passado, as vendas do comércio varejista cairam 7,1%. Foi a terceira queda consecutiva desse indicador e todas as oito atividades investigadas recuaram nessa comparação, com destaque para os setores de móveis e eletrodomésticos, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e livros, jornais, revistas e papelaria.