O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas, subiu 2,9 pontos em fevereiro, chegando a 77 pontos. Também houve avanço de 0,7 ponto em médias móveis trimestrais, alcançando 75,5.
De acordo com os especialistas da FGV, a melhora da confiança reflete a avaliação menos negativa sobre o momento presente e uma perspectiva mais otimistas para os próximos meses.
Em fevereiro, o subíndice de Situação Atual subiu 1,5 ponto e o indicador de Expectativas avançou 3,8. O destaque foi o aumento da intenção de compras de bens duráveis, que estava em queda há cinco meses consecutivos e agora subiu 8,8 pontos, para 69,1. Isso pode ser resultado da liberação do Auxílio Brasil nas faixas de renda baixas, além das perspectivas mais favoráveis sobre o mercado de trabalho.
Mas, de acordo com os analistas, é preciso ter cautela, porque o nível ainda é muito baixo em termos históricos e a incerteza elevada tem feito com que o comportamento dos consumidores oscile muito rapidamente.
Outros indicadores em alta apontados pela FGV foram o que mede a satisfação sobre as finanças pessoais, que subiu 1,7 ponto, e o que capta a percepção sobre a situação econômica atual, que chegou a 74 pontos. Apesar do avanço, ambos também estão em um patamar muito baixo.
Por outro lado, o subíndice das perspectivas sobre a situação financeira familiar caiu 0,4 ponto.