Haddad atribui alta do dólar a "ruídos" na comunicação
Foi uma segunda-feira de críticas ao mercado financeiro. O presidente Lula começou o dia falando sobre a autonomia do Banco Central e terminou, em discurso na Bahia, dizendo que não tem de prestar contas aos ricos do país.
Com isso, o dólar fechou em alta: R$ 5,65. O maior nível em dois anos e meio. E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu que o dólar subiu mais em relação ao real, em comparação com outros países vizinhos. E atribuiu essa questão à ruídos, a falta de comunicação do governo para informar resultados econômicos.
Ele ainda deu um exemplo de notícia positiva, que precisa ser mais bem comunicada. A arrecadação de junho, divulgada ontem, pela própria Receita, que veio com números novamente acima do previsto, mesmo com o fator Rio Grande do Sul impactando… a questão das enchentes.
Ainda sobre o dólar, ele disse que a tendência é de acomodação nas próximas semanas ou até de reversão. E que uma possível intervenção do Banco Central no câmbio cabe apenas à autoridade monetária. Na quarta, ele vai se reunir com o presidente Lula pra tratar de medidas de corte de gastos para o orçamento do ano que vem e bloqueio de verbas para o orçamento deste ano.