A quantidade de brasileiros mestres ou doutores não chega a 1%, de acordo com dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) feita pelo IBGE, mas esse índice é ainda menor entre os negros. Já reunidos os que se declaram como pretos e como pardos, não chega a 0,3% de toda a população. Entre os brancos, a taxa é de 0,7%.
O deputado estadual fluminense Zaqueu Teixeira acredita que a reserva de vagas na pós-graduação possa modificar esse quadro. Ele é autor da lei estadual 6914, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão no início do mês. Pela nova lei, 12% de todas as vagas oferecidas nos cursos de pós-graduação das três universidades estaduais do Rio de Janeiro devem ser preenchidas por negros ou indígenas.
Na primeira matéria da série especial sobre Consciência Negra, especialistas defendem a implementação de cotas raciais para aumentar o acesso de brasileiros negros e pardos a cursos de pós-graduação.





