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Educação

Especialistas defendem cotas raciais nos cursos de pós-graduação

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Tâmara Freire
20/11/2014 - 09:06
Rio de Janeiro

A quantidade de brasileiros mestres ou doutores não chega a 1%, de acordo com dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) feita pelo IBGE, mas esse índice é ainda menor entre os negros. Já reunidos os que se declaram como pretos e como pardos, não chega a 0,3% de toda a população. Entre os brancos, a taxa é de 0,7%.

 

O deputado estadual fluminense Zaqueu Teixeira acredita que a reserva de vagas na pós-graduação possa modificar esse quadro. Ele é autor da lei estadual 6914, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão no início do mês. Pela nova lei, 12% de todas as vagas oferecidas nos cursos de pós-graduação das três universidades estaduais do Rio de Janeiro devem ser preenchidas por negros ou indígenas.

 

Na primeira matéria da série especial sobre Consciência Negra, especialistas defendem a implementação de cotas raciais para aumentar o acesso de brasileiros negros e pardos a cursos de pós-graduação.

 

 

 

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