PF reforça atuação em Magé, após assassinato de cabo eleitoral
A Polícia Federal vai reforçar a atuação em Magé, município da Baixada Fluminense, após o assassinato de Renata Castro, que era cabo eleitoral do candidato a prefeito Renato Cozzolino. Ela foi assassinada um dia depois de fazer um registro de ocorrência na PF.
Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Renata afirmou que estava denunciando um esquema de corrupção na prefeitura, mas não deu detalhes, por alegar que precisava manter sigilo. Além disso, ela relatou que estava sendo ameaçada por um vereador.
O assassinato está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Já a Polícia Federal disse que vai traçar uma estratégia com o Tribunal Regional Eleitoral ao longo dessa semana, para garantir a segurança do pleito no município.
O juiz eleitoral Vítor Moreira Lima, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral em Magé, afirmou que é cedo e temerário dizer que a morte de Renata tem relação com as eleições. De acordo com ele, apesar das declarações feitas pela cabo eleitoral antes do crime, os fatos levam a crer que se trata de um crime vinculado à esfera da Justiça Comum. Renata não é a primeira vítima de assassinato envolvida com as eleições, este ano, na Baixada.
Em outubro, dois candidatos a vereador do município de Nova Iguaçu também foram assassinados, o que levou a Polícia Civil a criar uma força-tarefa de combate às milícias, para diminuir seu poder de influência nas eleições.
