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Policiamento no Rio poderá ser reforçado com militares da reserva

Intervenção Federal
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Tâmara Freire
08/06/2018 - 17:41
Rio de Janeiro

A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de janeiro pretende contratar militares da reserva como uma forma de aumentar o efetivo policial nas ruas.

 

A medida consta no plano estratégico da intervenção federal que foi finalizado pelo Gabinete de Intervenção e assinado pelo general Walter Braga Netto no último dia 29.

 

Mas, o secretário estadual de Segurança Pública general Richard Nunes, que confirmou que o plano foi finalizado, não informou quantos agentes devem voltar à ativa, nem quando,  já que a medida precisa de aprovação legislativa.

 

O plano estratégico com o detalhamento das ações que a intervenção pretende executar está sendo cobrado desde que a medida foi anunciada em fevereiro. No entanto, ele não foi divulgado pelo gabinete de intervenção.

 

A recomposição policial é um dos pontos centrais do plano para atender ao principal objetivo da intervenção que é restaurar a capacidade operativa das forças de segurança do estado.

 

O gabinete quer garantir que as polícias estaduais consigam suprir o trabalho que está sendo feito pelos militares das Forças Armadas quando a intervenção terminar.

 

A secretaria também pretende convocar ainda neste semestre agentes aprovados nos últimos concursos para as Polícias Civil e Militar.

 

Durante um evento sobre o turismo no estado do Rio de Janeiro em que foi anunciado um planejamento exclusivo para as áreas turísticas, Nunes também confirmou que a próxima unidade de polícia pacificadora que será desativada é a da cidade de Deus na zona oeste da capital,

 

De acordo com ele, as operações policiais que estão sendo realizadas na comunidade já fazem parte desse realinhamento,  que inclui também a região da Praça Seca que vem sofrendo com tiroteios constantes há meses por causa da disputa territorial entre o tráfico e a milícia.

 

Nunes voltou a dizer que a política das unidades de polícia pacificadora se estendeu para comunidades onde o programa não tinha condições de prosperar. Como parte do plano de ações da intervenção metade das cerca de 40 UPPs devem ser desativadas  e transformadas em companhias.

 

Os agentes que atuam nas unidades devem passar por uma reciclagem para serem reintegrados a batalhões.

 

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