BANCO DE DADOS DE DNA VAI AUXILIAR NA IDENTIFICAÇÃO DE MORTOS EM PETRÓPOLIS.// UMA FORÇA TAREFA ESTÁ ENCARREGADA DO TRABALHO, COMO CONTA SOLIMAR LUZ...
A Polícia Civil do Rio de Janeiro começou, nesta segunda-feira, um mutirão para coleta de material genético que ajudará na identificação e localização das dezenas de pessoas desaparecidas durante os temporais na cidade serrana de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
A força tarefa conta com apoio do Tribunal de Justiça, da Defensoria Pública do estado e da sociedade civil.
O defensor público da Infância e Juventude de Petrópolis Rômulo Araújo destaca que a medida vai agilizar o reconhecimento das vítimas fatais deixadas pela tragédia.
A coleta de DNA está sendo feita numa unidade da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, instalada no Clube Petropolitano, no centro da cidade. Há necessidade de agendamento prévio, que pode ser feito por qualquer morador lá mesmo na Delegacia. Após o registro, policiais civis entrarão em contato com as famílias cadastradas.
Cada família que coletar DNA vai receber cesta básica por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.
Também como parte da medidas que vêm sendo adotadas em socorro à cidade de Petrópolis, o Ministério Público se reuniu, neste domingo, com integrantes da administração municipal e de órgãos estaduais para avaliar as ações adotadas até agora.
Durante o encontro, a promotora de Justiça Vanessa Katz solicitou maior articulação entre os órgãos públicos e relatou denúncias de moradores de áreas que ainda não receberam equipes de resgate.
O Ministério Público colocou à disposição da população o telefone 127 para reclamações, que também podem ser feitas pelo WhatsApp (21) 99366-3100 ou no formulário eletrônico disponível no site do órgão na internet.