A greve unificada de trabalhadores de trem, metrô, do saneamento básico, além de professores da rede estadual mudou a rotina de muita gente nesta terça feira (28).
Às 10 horas da manhã, mais de 50% das vias monitoradas pela CET estavam congestionadas.
O provão paulista, prova que avalia a qualidade de ensino da rede estadual, que seria hoje, foi adiado para amanhã.
Diversas linhas de trem e metro estão funcionando de forma parcial e com maior tempo de intervalo entre as estações.
No centro da capital paulista, pouca gente nas ruas. Porque as pessoas se programaram para não sair de sua casa ou não porque conseguiram chegar.
Lembrando que o governo do estado e a prefeitura decretaram ponto facultativo nesta terça, e muitos órgãos e secretarias ficam aqui no centro da capital.
O ambulante Fernando Medina, que costuma trabalhar na frente da estação Santa Cecilia, no centro de São Paulo, reclamou do baixo movimento na manhã desta terça.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que a greve não tem pauta trabalhista e que irá prosseguir com os processos de privatizações
No entanto, o diretor do sindicato dos metroviários Dagnaldo Gonçalves, falou que as privatizações envolvem perda de direitos por parte dos trabalhadores, demissões, além da piora na qualidade do serviço prestado à população.
À tarde está prevista uma manifestação das diversas categorias de trabalhadores em greve na frente da Assembleia Legislativa de São Paulo, como forma de pressionar os deputados estaduais a revogarem o processo de privatização da Sabesp e das linhas de trem e metrô; além de derrubarem a proposta de diminuição na verba da educação proposta pelo governo do estado.