Entender como funcionam o sistema financeiro e as transações bancárias do Brasil é um desafio para migrantes e refugiados. Como abrir uma conta, receber e enviar dinheiro do exterior, quais os meios de pagamento do país, por exemplo. Salsabil Matouk é da Síria e sabe bem dessas dificuldades.
Diante da necessidade de orientar financeiramente migrantes e refugiados, foi criada, em 2019, uma cartilha pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com o Banco Central. Nesta quinta-feira (26), foi lançada a sua s3ª versão, com novas atualizações, entre elas, o Pix,istema de pagamento instantâneo e a cédula de R$200.
A publicação traz também informações sobre operações de câmbio, como obter crédito e ainda orientações para que os estrangeiros não sejam vítimas de golpes.
O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, Maurício Costa de Moura, destaca mais novidades.
Para Lígia Neves, diretora do Departamento de Migrações do Ministério da Justiça, a cartilha é mais uma medida para promover a integração financeira de migrantes e refugidos e até de brasileiros.
Segundo o chefe da Missão da OIM, Organização Internacional para Migrações do Brasil, Stéphane Rostiaux, a inclusão econômica é fundamental para a autonomia financeira dos migrantes e refugiados.
A 3ª edição da cartilha com informações financeiras para migrantes e refugiados estará disponível em cinco idiomas: inicialmente português, espanhol e inglês e depois frânces e árabe. O material será distribuído pela Organização Internacional para as Migrações e o Acnur, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que também colaboraram com a produção da cartilha.