Está confirmada para 11 de abril a nova data da viagem oficial do presidente Lula à China. Enquanto fez a consulta ao presidente do país asiático, Xi Jinping, Lula havia convidado o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para a nova data.
A ida do presidente foi suspensa depois do diagnóstico de uma pneumonia e teve que ficar de repouso no Palácio da Alvorada. Nos últimos dias, Lula passou a receber algumas visitas na residência oficial, e despachou por lá.
A viagem estava marcada para o último sábado, dia 25 de março, e a comitiva seria composta por centenas de empresários, ministros e parlamentares - até porque a China é o maior parceiro comercial do Brasil.
No fim das contas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, acabou indo, acompanhado de empresários brasileiros. Em solo chinês, ele chegou a anunciar alguns acordos empresariais e a negociação por mais produtos que o Brasil deve passar a exportar para a China. Além disso, foi anunciado o fim do embargo chinês à compra da carne bovina brasileira. Após a ida do ministro Fávaro, também ficou acordado que quatro novos frigoríficos brasileiros serão habilitados para exportar para a China; e dois serão reabertos.
Apesar desses acordos, principalmente voltados para a exportação de alimentos, a agenda bilateral entre os governos ficou suspensa, justamente por depender da visita do presidente Lula ao país asiático.