Exército de Israel mata três reféns por engano
O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, disse que as forças de segurança atiraram contra os reféns durante um combate. E que os corpos foram levados para Israel. Duas das vítimas estão identificadas: são Yotam Haim e Samer Talalka. A família pediu que o nome da terceira vítima não fosse divulgado.
O porta-voz israelense disse também que lições foram aprendidas com o erro e repassadas imediatamente a todos os soldados. E afirmou que as forças israelenses expressam profundo pesar pelo trágico incidente.
Mais cedo, o conselheiro nacional de segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que a guerra entre Israel e o Hamas entrará em uma nova fase, focada em alvos precisos contra lideranças do Hamas e em operações de inteligência. O anúncio ocorre após uma visita de Sullivan a Israel, em meio à crescente pressão internacional para que as forças israelenses diminuam o número de vítimas civis nos ataques.
Até agora o conflito já matou mais de 18 mil civis palestinos. Mais da metade, mulheres e crianças.
A violência também aumentou no território ocupado da Cisjordânia desde o início da guerra. Nesta sexta-feira (15), o Reino Unido emitiu declaração conjunta com outros países apelando que Israel tome medidas imediatas e concretas para combater o elevado nível de violência dos colonos na região.
No documento, países como Austrália, Canadá e França pediram que medidas proativas sejam tomadas para a proteção das comunidades palestinas. A declaração também reconhece que os assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada são ilegais sob o direito internacional.
E, após semanas sem ataques contra Israel, sirenes de alerta foram ouvidas hoje na cidade de Jerusalém. Seis foguetes lançados de Gaza contra a cidade israelense foram interceptados pelo sistema de defesa de Israel e ninguém ficou ferido.