Sete dos 13 membros titulares do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça renunciaram aos cargos nessa quarta-feira (26).
Em carta ao ministro Alexandre de Moraes, os técnicos criticam a política atual de segurança pública e as medidas para tentar resolver a crise penitenciária no país. Na carta, eles denunciam que o dinheiro do Fundo Penitenciário (Funpen) era usado para fins diferentes do previsto.
Em nota, o Ministério da Justiça diz que os conselheiros que renunciaram se identificam com a gestão anterior e afirma que apenas aumentou o número de conselheiros suplentes, indicados pelo ministro, e não o número de titulares.
O ministério nega que o Fundo Penitenciário tenha sido usado de forma incorreta e diz que a atitude da atual gestão foi a de liberar recursos que estavam contingenciados.