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Política

Polícia Federal diz que PMDB mantinha quadrilha na Câmara dos Deputados

Corrupção
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Kariane Costa
11/09/2017 - 22:35
Brasília

A Polícia Federal afirmou ter indícios de que políticos do PMDB na Câmara dos Deputados atuavam como organização criminosa.

 

Entre os citados estão o presidente Michel Temer,  os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha, todos do PMDB.

 

A investigação é sobre o inquérito no Supremo que apura crimes supostamente praticados pelo chamado grupo do “PMDB DA CÂMARA” foi concluído nessa segunda-feira (11).

 

De acordo com a PF, integrantes da cúpula do partido, supostamente, mantinham estrutura organizacional com o objetivo de obter, direta e indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública direta e indireta.

 

Os agentes afirmam que o grupo agia por meio de infrações penais, tais como: corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, evasão de divisas, entre outros crimes onde as  penas máximas são superiores a quatro anos.

 

Em nota, o presidente Michel Temer afirmou que não participou e nem participa de nenhuma quadrilha e que tampouco fez parte de qualquer “estrutura com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública”.

 

Temer lamentou ainda que insinuações descabidas, com intuito de tentar denegrir a honra e a imagem pública, sejam vazadas à imprensa antes da devida apreciação pela Justiça.

 

Também em nota, o ministro Moreira Franco negou participar de qualquer grupo para a prática do ilícito. Franco disse repudiar a suspeita, e acrescentou que responderá de forma conclusiva quando tiver acesso ao relatório do inquérito.

 

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha,  informou que só irá se pronunciar quando e se houver acusação formal contra ele que mereça resposta.

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