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Política

CPMI dos atos golpistas deve ouvir mais dois depoimentos nesta semana

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Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional
27/08/2023 - 13:12
Brasília
Brasília (DF) 24/08/2023  Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro. durante depoimento a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro Foto Lula Marques/ Agência
© Lula Marques/ Agência Brasil

Mais uma semana de depoimentos na CPI Mista dos atos golpistas. Na próxima terça-feira (29), será ouvido Fábio Augusto Vieira. Ele era o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal no dia dos ataques e foi preso no último dia 18 junto com outros seis oficiais em operação da Polícia Federal, acusados de omissão nos ataques. O coronel Fábio Augusto Vieira já tinha sido preso em janeiro depois de ter sido exonerado pelo então interventor, Ricardo Cappelli. 

Já na quinta-feira (31), um dos depoimentos mais aguardados pela oposição e já previsto no plano de trabalho da relatora, a senadora Eliziane Gama: o do coronel Gonçalves Dias, que estava no comando do Gabinete de Segurança Institucional no dia dos ataques e, inclusive, apareceu em imagens dentro do Palácio do Planalto interagindo com vândalos. 

Em junho, G Dias prestou depoimento à CPI da Câmara Legislativa do DF e negou as acusações de omissão ou conivência. 

Os últimos dias foram bem movimentados na CPI Mista. Os parlamentares votaram requerimentos importantes como a quebra de sigilo da deputada Carla Zambelli e do hacker Walter Delgatti e ouviram o Sargento Dos Reis, um dos ajudantes de ordens de Jair Bolsonaro, que acabou admitindo que pagou boletos para o ex-presidente, mas negou ter recebido qualquer vantagem ou ter feito parte de esquema de venda de joias. 

A CPI também recebeu uma documentação do Supremo. São cópias de laudos e análises periciais feitos nas câmeras de segurança do Palácio do Planalto, Congresso e Supremo e também imagens feitas por manifestantes que estavam lá no dia. Além dos termos de declarações dos autos de prisão em flagrante. Isso conforme autorização do ministro Alexandre de Moraes, que não autorizou, no entanto, o compartilhamento de diligências em andamento. 

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