Quando se fala em violência na escola, é preciso lembrar que ela faz parte de uma cultura muito mais ampla; a cultura da nossa sociedade de uma maneira geral.
A afirmação é da professora e doutora Ângela Maria Cristina Uchoa do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, a UnB. Ela acredita que uma parte da solução depende do envolvimento das estruturas da segurança pública. E que os discursos de ódio e de violência nas redes sociais precisam ser combatidos com regulação e monitoramento, mas existem iniciativas que são da própria comunidade escolar.
A professora Ângela destaca que o trabalho da comunidade escolar exige diferentes medidas e precisa ser integrado.
E ainda tem o papel da sociedade de desenvolver principios que acabem com o ódio, como cuidar das relação interpessoais, desenvolvendo a cordialidade, empatia, paciência, honestidade e acolhimento.
A doutora ângela Branco também defende uma política pública que coloque psicólogos, bem formados, em cada escola para ajudar na construção da cultura de paz.
E a gente lembra que o governo federal criou um canal direto para receber informações sobre possíveis ameaças e ataques contra escolas. Basta entrar no site mj.gov.br/escolasegura.
Os dados de quem faz a denúcia ficam em sigilo.