A Prefeitura de São Paulo exonerou quatro servidores comissionados que não apresentaram o comprovante de vacinação contra Covid-19.
Em agosto do ano passado um decreto municipal tornou obrigatória a vacinação para todos os trabalhadores da administração pública direta e indireta.
A exceção é para quem apresentar justificativa médica contraindicando a vacina.
As exonerações já tinha sido determinadas desde outubro e forma confirmadas pela Controladoria Geral do Município nessa quarta-feira (23).
Além dos quatro funcionários que ocupavam cargos de confiança, outros 738 servidores efetivos também não foram vacinados. Desse total, apenas 184 apresentaram atestados médicos. Os 554 servidores restantes respondem a um processo administrativo e ainda podem ser punidos com base no estatuto dos servidores. O número corresponde a menos de MEIO POR CENTO do total de servidores municipais.
Já no governo do estado, cerca de 1500 servidores públicos, a maioria deles policiais militares e civis, também estão respondendo a processos administrativos por não terem apresentado comprovantes de vacinação. A vacina passou a ser obrigatória para os servidores estaduais a partir de janeiro. Para o secretário de Saúde Jean Gorinschteyn, quem se recusa a tomar a vacina deve ser punido com sanções administrativas.
Questionado quais seriam as punições, o governador do estado, João Dória, baixou o tom e falou que o objetivo é orientar
O estado de São Paulo conta com 570 mil servidores. Segundo a secretaria de segurança pública, o número de agentes de segurança que não se vacinaram corresponde a 1,4% da corporação.