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Saúde

Em 10 anos, Brasil quer produzir 70% dos insumos que o SUS precisa

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Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional
26/09/2023 - 16:50
Brasília

Aumentar a produção nacional de itens de saúde, para o SUS, e diminuir cada vez mais a dependência das importações. Essa é a finalidade da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial, lançada nesta terça-feira (26), em Brasília, pelo governo federal.

Com o incentivo à indústria de remédios, vacinas, equipamentos e itens de saúde, a expectativa é que, em 10 anos, o Brasil consiga produzir 70 por cento do que o SUS precisa. Durante a cerimônia, o presidente Lula comentou que esse tipo de incentivo à indústria brasileira é uma forma de garantir as compras governamentais.

Na prática, o SUS vai ser o principal cliente de tudo o que for produzido dentro do Complexo Econômico-Industrial, que prevê a execução de seis programas.

Entre as prioridades da iniciativa, está a produção de materiais e testes que ajudem na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças como tuberculose, Chagas, hepatites virais e HIV. Mas também haverá iniciativas para investir no enfrentamento de outras doenças, como as de coração, câncer, as imunológicas e diabetes; além de problemas ligados à dengue, emergências sanitárias e traumas ortopédicos.

A ministra da Saúde, Nisia Trindade, destacou que a uma das metas é aumentar em quatro vezes, a produção nacional de vacinas.

Os investimentos para os programas, até 2026, vão passar dos R$ 42 bilhões. Desse montante, R$ 9 bilhões são pelo Novo PAC, R$ 6 bilhões pelo BNDES e R$ 4 bilhões pela financiadora FINEP. Cerca de R$ 23 bilhões estão previstos pela iniciativa privada.

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